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Blog criado por 20 alunos do 2º C do C.E.M 01 de Brazlândia, com a finalidade de mostrar a influência da mídia imposta sobre a população.

Hora da Reflexão *-*

quarta-feira, 27 de julho de 2011

O ADOLESCENTE E A MÍDIA

          


A adolescência é uma fase idealizada na nossa cultura e, sem dúvida refere-se à fase de conflitos, crises, dúvidas e angústias. Muitos pais planejam ocupar completamente o tempo de seus filhos, pensando em não sobrar espaços para os vícios, maus hábitos e coisas assim e para isso instalam verdadeiro regime militar, que antes não era exigido. Ou de tão difícil que acham aproximar-se do adolescente, preferem afastar-se e esperar a fase passar. O adolescente é alguém que está saindo da infância e ainda não chegou a idade adulta. É um ser em crise, em conflito. Esse momento é absolutamente necessário como etapa evolutiva. Não dá para se evitar. E no meio desse turbilhão de idéias e transformações, o jovem vai estabelecendo sua identidade. A instabilidade emocional, as tristezas ocasionais, os rompantes de ódio, as contestações, são parte do caminho para o crescimento. E em meio a tantos sentimentos diferentes emerge a mídia, a televisão, a internet, os videogames e esta vasta tecnologia digital, com telas coloridas, sinalizando a modernidade e o futuro.
É difícil pensar a sociedade sem trazer à cena os meios de comunicação social. Eles são presenças constantes onde quer que a vida aconteça. Refletir a esse respeito desenrola inúmeros fios de redes, nas quais se mesclam os relacionamentos sociais e tantas outras questões ligadas à sociedade e a nós mesmos. É real reconhecer que pela mídia eletrônica, especialmente pela televisão, o adolescente ingressa numa esfera pública que é comum ao adulto. Eles se configuram como um público que tem acesso aos temas da mídia, e é alvo de suas comunicações.A mobilização da sociedade sobre o assunto nunca foi tão urgente, pois é visto que a audiência a qualquer custo está minando a qualidade e o estímulo a produções infanto-juvenis. Felizmente já podemos sentir que muitos pais e vários especialistas, assim como profissionais de mídia, mantêm uma preocupação em buscar a qualidade.Neste contexto, torna-se fundamental fornecer subsídios para que os jovens questionem as ideologias que norteiam a produção midiática e estejam conscientes dos fatores que influenciam seu conteúdo. É preciso também que a juventude conheça as possibilidades de interagir com essas produções.Na medida em que, os jovens de gerações recentes estão fortemente expostos às mensagens veiculadas pela televisão, torna-se fundamental discutir a leitura desse meio, tendo em vista suas múltiplas possibilidades de influência sobre o desenvolvimento adolescente.A TV criada de forma a aproveitar ao máximo os conhecimentos gerados pelos outros meios de comunicação, como o cinema e o rádio, chega aos cinqüenta anos como uma fonte de estudos extensa e desafiadora. Partindo da verdade de que a televisão é entretenimento, o jovem procura uma programação que o mantenha atento diante da tela. Ele quer sentir emoções, sem pedir por elas. Ele quer se sentir informado, sem se sentir ignorante. Ele quer aprender sem se sentir em uma escola. Sendo a TV formadora de opinião e de comportamento, ela reúne a velocidade da informação ao fascínio de suas imagens e integra todas as regiões do país, apesar de suas diferenças sociais, econômicas e culturais.  

Autora: Sonia das Graças de Oliveira Silva. Professora, Empresária, Pós-Graduação (Especialista) em Educação Infantil pela UFJF e também Pós Graduada em Mídia e Deficiência pela Universidade Federal de Juiz de Fora, Mg. Pós-Graduação em Arte, Educação e Cultura na UFJF. Contato pelo e-mail:soniajf23@yahoo.com.br e pelo e-mail: soniajf23@gmail.com  

Fonte: http://www.artigos.com/artigos/humanas/educacao/o-adolescente-e-a-midia-2157/artigo/

quinta-feira, 7 de julho de 2011

A influência da mídia nos distúrbios alimentares e uso de esteróides em crianças e adolescentes

IntroduçãoSabe-se que devido à grande penetração das diversas formas de mídia na maioria dos lares de nosso país, as escolhas de crianças e adolescentes são cada vez mais influenciadas por comerciais, sejam eles televisivos ou até em forma de pequenos jogos na internet. Principalmente nesta fase de adaptações e mudanças, padrões pré-definidos podem afetar negativamente o desenvolvimento emocional e o comportamento-relacionamento intra e inter-pessoal. O que vemos atualmente, são padrões de beleza midiáticos (alta-magra-loira para as meninas ou o alto-forte-loiro para os meninos) na maioria das novelas ou chamadas comerciais.

Este bombardeio de informações acaba criando predominantemente nas meninas (mas não exclusivamente), distúrbios alimentares como a anorexia e bulimia. Nos meninos, normalmente nos anos finais da adolescência, esta busca pelo ideal criado, acaba se caracterizando pela utilização de esteróides anabólicos.

Na Internet, estão disponíveis sites que ensinam desde como fazer e como não deixar os pais perceberem o distúrbio alimentar e, também, quais os produtos e métodos de utilização de fármacos para perda de peso ou ganho de massa muscular. Entrando em sites de buscas e digitando o nome de um hormônio ou suplemento alimentar, encontram-se desde artigos científicos até como se toma e faz mais “efeito” combinado com tais outras substâncias. Normalmente, para não dizer todas as vezes, as informações estão erradas e são dadas por pessoas leigas e sem formação alguma, que tentam vender seu produto. Lembra-se também, neste caso, que a maioria destas drogas deveriam apenas serem vendidas com receita médica ou veterinária e uma outra parte é proibida de comercialização no Brasil.

Revisão de Literatura
Segundo DERENNE; BERESIN (2006), “através da história, a imagem corporal foi determinada por vários fatores, incluindo política e mídia. Exposição à mídia de massa (televisão, cinema, revistas e internet), é correlacionada com obesidade e imagem corporal negativa, onde pode resultar em distúrbios alimentares”(p.257).

NAKAMURA (2004) descreve a anorexia e a bulimia como “patologias intimamente ligadas, por apresentarem como sintomas comuns representação alterada da forma corporal, preocupação excessiva com o peso e o medo patológico de engordar” (p.15). Uma diferença básica entre as duas doenças é que na anorexia o indivíduo diminui ou elimina a ingesta de alimentos, e no caso da bulimia, após a ingestão se induz o vômito e comumente são utilizados laxantes para “não engordar”.

Tanto a anorexia quanto a bulimia, tendem a se apresentar em indivíduos do sexo feminino, numa proporção aproximada de 9 para 1, podem estar relacionadas com esquizofrenia, transtorno obsessivo-compulsivo, depressão, deficiências vitamínico-minerais, amenorréia e especificamente no caso da bulimia, problemas no sistema gastrointestinal, esofagites, e até perda de dentes.

JAGIELSKA e col. (citados por COBAYASHI e col. 2005) referenciam que meninas que possuem diagnóstico positivo para a anorexia nervosa há 12,9 meses (média) possuem diminuição da densidade mineral óssea de coluna em cerca de 36,6%.

Quando começamos a falar do uso de esteróides anabólicos, diretamente se fala em doping, pois “o doping é caracterizado pelo uso de substâncias para aumentar a performance ou burlar testes” (BACURAU, 2004)
Dentre estas substâncias, estão agentes anabólicos e hormônios peptídicos, onde, os esteróides anabólicos androgênicos ou “EAA” que são a testosterona e seus derivados e; hormônios peptídicos, que entre os mais utilizados estão o hormônio do crescimento “GH” e a gonadotrofina coriônica humana “HGC”.

Novamente em BACURAU (2004) como efeitos colaterais dos EAA, possivelmente estão efeitos cardiovasculares e na estrutura do coração e nos tendões musculares (p.168).

No caso do GH, é produzido pela glândula hipófise e estimula o crescimento na musculatura cardíaca e esquelética e curiosamente, até meados de 1985, era retirado da hipófise de cadáveres para uso em doping. Tem como efeitos aumento da massa muscular e diminuição da porcentagem de gordura corporal, mas como efeito colateral temos o crescimento inespecífico de órgãos e tecidos, além de diabetes, doenças tireoideanas e hiperlipidemia.

Estudo de DAL PIZZOL e col. (2006), verifica que em indivíduos entre 10 e 23 anos de idade, numa amostra de aproximadamente 5000 indivíduos, 319 deles já utilizaram ou utilizam drogas anfetamínicas e 110 deles utilizaram ou utilizam anabolizantes.

Em estudo semelhante, VILELA e col. (2004), com amostra de 1807 indivíduos entre 7 e 19 anos, verificaram que 59% destes estão insatisfeitos com a imagem corporal, 40% utilizam-se de dietas para emagrecer e 56% praticam atividade física com a finalidade de perda de peso.

Com base em IRIART; ANDRADE (2002), pode-se verificar que a falta de informação e também de dinheiro, faz com que jovens fisiculturistas utilizem-se de medicamentos anabólicos, muitas vezes de uso veterinário (pelo baixo custo) para “ficar forte” ou “ficar grande”. Em alguns casos, compartilha-se até a seringa para injetar o medicamento.

Quando se verifica a questão dos anabolizantes e seus usuários, surpreendentemente, a relação também é de 9 para 1 (a proporção curiosamente é igual a encontrada nos distúrbios alimentares), porém desta vez, são 9 usuários do sexo masculino para 1 do sexo feminino, segundo SILVA; MOREAU (2003).

ConsideraçõesO que se vê é que em muitos dos casos, seja de transtornos alimentares ou uso de esteróides anabolizantes, poderiam ser evitados se os conhecimentos dos profissionais de saúde (profissionais de Educação Física, Nutricionistas, etc...) fossem difundidos e divulgados nas escolas, nas mídias e entre os pais. Uma mudança de padrões na mídia, com maior diversidade (cultural, corporal e racial) entre seus atores e atrizes pode fazer com que crianças e adolescentes se identifiquem com eles e nessa fase tão atribulada da vida possam refletir e compreender que não existe um ideal que englobe a todos e sim, uma variedade de “individualidades” e que não é necessário que eles comprometam sua saúde, pois não há apenas um corpo perfeito, mas pontos de vista sobre vários modelos do que pode ser o ideal de cada um.

Autor:
Vinícius Guimarães Carneiro - CREF 063922-G/SP  


Fonte: http://www.portalsaudeevida.com.br/site/SecaoArtigos/materia.php?id=61

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Mídia, Beleza e Alimentação

A ideia de beleza humana é transmitida através da mídia, usando como exemplo os modelos e a maioria dos artistas famosos (ser magro, não ter acne e outras imperfeições, olhos claros, pele bronzeada, etc.). Muitas pessoas, principalmente adolescentes e mulheres mais jovens, tentam ter o corpo considerado perfeito, e acabam tendo várias doenças. Um exemplo clássico é a anorexia, mas também existem outras doenças, como a bulimia.





O que dirá, então, se além da questão espacial, estiver em questão o quesito temporal, de certo que o conceito sofrerá mudanças drásticas. Beleza é algo relativamente ligado ao tempo e ao espaço, isto é, variando de pessoa para pessoa e principalmente, de lugar para lugar. Brad Pitt e Angelina Jolie são símbolos de beleza em seu tempo, mas só são unanimidades em seu espaço ou localidade, isto é, no mundo ocidental ou "ocidentalizado”.


Para Leonardo Da Vinci, o modelo de beleza foi traduzido pelo quadro Mona Lisa. Para ele, e para o pensamento da época, uma mulher bela possuía um corpo que seria considerado como acima do peso nos dias de hoje; atualmente, o padrão de beleza é uma mulher mais magra. Percebe-se, assim, que o conceito de beleza é muito relativo, variando de acordo com o contexto histórico e temporal analisado.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Beleza_humana


  
Atualmente, a mídia estabelece padrões de beleza, tanto para jovens, como para adultos e esses padrões fazem com que mudemos também a nossa alimentação, mas nem sempre essa mudança é positiva.

Boa parte da população mundial procura comer alimentos que engordem menos para que não fujam dos critérios já impostos pela sociedade e pela mídia. Atualmente a tecnologia e a medicina nos proporcionam inúmeros métodos para nos manter de acordo com os modelos de estética.

Deixando um pouco de lado os padrões de beleza, vamos abordar outro fator pelo qual a mídia nos influência: A nossa alimentação. Muitos de nós costumamos consumir alimentos que passam na TV, por exemplo, doces, refrigerante, enlatados, enfim, produtos que nem sempre fazem bem à nossa saúde, mas que têm um espaço na mídia.
  
Podemos concluir que a mídia tem uma influência considerável sobre a nossa vida. Seja no que for ela sempre nos impõe ao que devemos fazer e o que ou quem devemos seguir. É fácil perceber os efeitos desses conceitos de beleza sobre a população. Basta ligar a TV e logo ficamos sabemos de algum caso de morte por transtornos alimentares, que possivelmente foram apresentados por alguém que resolveu seguir à risca os padrões de beleza infligidos pela mídia.  



Fonte: http://raphaelviper.blogspot.com/2009/12/midia-beleza-e-alimentacao.html

O papel da mídia na prevenção

A mídia tem o papel de manter a população informada. A população, por outro lado, não deve se colocar como mera receptora passiva daquilo que é veiculado pelos meios de comunicação. Para tanto, é necessário que cada pessoa exercite sua atitude crítica, filtrando as informações recebidas, questionando-as, fazendo um contraponto e buscando, na opinião pública, uma opinião própria, particular, com a qual se identifique e na qual acredite. Porém, o que normalmente ocorre é o oposto. A mídia costuma distorcer os dados e descrevê-los incompletos. O público, de outro lado, acaba por recebê-los como descrição fiel da realidade.
Na área de drogas isso é bem visível. Há uma tendência a se abordar questões ligadas ao tráfico, à dependência  e às drogas ilícitas. É claro que estes pontos devem ser discutidos, mas não como únicos e mais importantes, uma vez que o fenômeno das drogas não se resume a isto. Neste caso, é importante que se reveja a dimensão do assunto e a complexidade de fatores nele envolvidos, evitando-se posições unilaterais bem como formas de abordagem com manchetes e reportagens de cunhos alarmista e sensacionalista. O uso indevido que a mídia faz dos dados que obtém, revela uma preocupação muito mais voltada para a venda e o ibope dos veículos, do que para o repasse fidedigno das informações.  
O CEBRID, em sua discussão sobre os resultados do "III Levantamento sobre o Uso de Drogas entre Estudantes de 1º e 2º graus em 10 Capitais Brasileiras -1993" relata o seguinte:
"Uma observação importante diz respeito aos constantes alardes da mídia sobre o aumento do uso da cocaína. Este fato está refletido neste estudo, onde notou-se um aumento de uso na vida nas cidades de Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre e São Paulo. Não seria o momento de se perguntar se a mídia não atuou no sentido de propagandear o uso desta droga? Porém, ao se verificarem os dados colhidos nesta pesquisa referente à maconha, pode-se notar que em 7 cidades houve tendência de aumento de uso na vida... Estes dados podem indicar que uma abordagem errada está ocorrendo em relação ao abuso de drogas no país: todos os esforços colocados sobre a droga eleita da década - a cocaína, desfocando-se a atenção sobre o aumento no uso de outras drogas."  

Fonte: http://www.imesc.sp.gov.br/infodrogas/m%C3%ADdia.htm

A mídia, sua influência e o voto

Samira Moratti, Rondinelli Suave e Claudia Sabadini
19, 19 e 32 anos, 
2º Comunicação Social -Centro Universitário São Camilo/ES Cachoeira do Itapemirim- Espírito Santo
A mídia, importante fonte de informação e conhecimento, também dita modas e costumes e está presente no cotidiano das pessoas. Diante disso, é evidente sua influência não somente no que se relaciona à informação, mas também no que se refere a beneficiar determinados candidatos, influenciando a população. É antiga a manipulação dos fatos e omissão de informações no que se concerne não somente às eleições, mas como qualquer tipo de decisão que influirá diretamente no país e na economia, o que faz com que surja questionamentos por parte da população sobre o porquê de haver tal influência, podendo-se inclusive chegar à conclusão de que possivelmente isso ocorre devido a interesses políticos e econômicos da imprensa como um todo, ao eleger determinado candidato.
Um exemplo ocorreu nas eleições de 1989, quando Fernando Collor de Melo disputava o cargo para presidência do Brasil contra Luis Inácio Lula da Silva. Fez-se clara a influência de uma das maiores redes de televisão brasileira, a Rede Globo, cortando cenas e falas de Lula num debate político e aumentando o tempo de fala a Collor. Os eleitores que tinham na época acesso somente à televisão, por exemplo, provavelmente se deixaram levar pela 'sugestão' de tal emissora de TV, já que não dispunham de outros meios para buscar informação e embasar sua escolha. Segundo Emerson Cabral, editor chefe de redação da TV Gazeta Sul, afiliada à Rede Globo, a mídia influencia o público, principalmente levando em consideração a classe social a qual este público pertence. "É notória a influência da mídia na vida das pessoas, mesmo àquelas pessoas que tem pouco acesso à informação, e que essa informação seja muito restrita ou limitada. Ou seja, uma pessoa que não tem poder aquisitivo muito alto e só tem acesso a uma televisão ou rádio estaria em desvantagem quanto a um estudante universitário que além de rádio e TV, também tem acesso à Internet, assinaturas de revistas, jornais, etc".
Isso faz gerar um sentimento de dúvida quanto à credibilidade passada pelos veículos de comunicação ao público. "A imprensa é livre e tem que informar. (...) Não se pode omitir uma informação de um eleitor a despeito de que essa informação possa prejudicar a campanha de um candidato. É preciso ficar atento sobe como a mídia influencia os eleitores. E que haja atenção quanto ao debate de como a mídia pode influenciar os eleitores é que este normalmente acontece às vésperas da eleição e durante o processo eleitoral. Mas a gente devia ter isso em mente durante os quatro anos em que essa pessoa exerce um cargo eletivo, seja no executivo ou no legislativo", contrapõe Emerson. Dessa forma, informar, mostrar as propostas dos candidatos, além de qualquer possível fato que esteja ocorrendo durante os períodos eleitorais não é considerado antiético. Entretanto, se houver indícios de qualquer interesse, seja econômico ou político, na informação passada por tal veículo de comunicação, fica clara a falta de ética, bem como de transparência.
Com o acesso a Internet, jornais impressos, revistas e bem como outros canais de televisão, sejam canais abertos ou pagos, os eleitores possuem uma vasta gama de fontes de conhecimento, bastando a eles julgarem e criticarem as informações que recebem, caso sejam ilegítimas ou confusas. "O exercício da cidadania não é simplesmente o eleitor ir ao dia das eleições na sua zona eleitoral votar no seu candidato, mas sim refletir se está fazendo uma boa opção, não votar de forma leviana, e a partir daí ficar atento ao desempenho desse candidato", enfatiza Emerson.
Jornais e revistas se vêem na berlinda, em escândalos nos quais sua confiabilidade e imparcialidade se mostraram quebradas. Em face de tantas atitudes antiéticas, tanto do passado quanto no presente, por parte de muitos veículos de comunicação – jornais, canais de TV, revistas, blogs, sites de notícias, etc. – passou-se a tomar medidas para precaver sua integridade e credibilidade perante os leitores e telespectadores, como é o caso dos debates políticos do Jornal Nacional, da Rede Globo, por exemplo. "A Globo tem tomado um cuidado extremo na formulação das perguntas feitas aos candidatos, para que não pareça que algum candidato está sendo beneficiado ou que outro esteja sendo massacrado. Tem procurado fazer o mesmo nível de perguntas a todos os candidatos", justifica Emerson Cabral.
Todavia, a única solução aparente para que se acabe com o mau uso da influência midiática é o engajamento por parte da sociedade, principalmente da grande massa composta por pessoas de baixa renda, para requerer seus direitos, participando ativamente das decisões públicas de qualquer setor, inclusive o político, além de possuir senso crítico para julgar os fatos diferentes da ótica proposta pela mídia. A partir do momento que isso acontecer, se terá uma sociedade diretamente ligada às decisões políticas, bem como públicas, e uma melhor democratização do país. 


Fonte: http://www.jornaljovem.com.br/edicao4/tema14.php