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Blog criado por 20 alunos do 2º C do C.E.M 01 de Brazlândia, com a finalidade de mostrar a influência da mídia imposta sobre a população.

Hora da Reflexão *-*

quarta-feira, 27 de abril de 2011

INFLUÊNCIA !

      Por que somos tão influênciados pela mídia ?
Hoje nossas roupas, cabelos, maquiagens, unhas, enfim, todo nosso estilo na maioria das vezes, é por influência da mídia.
A mídia nos impõe que devemos ser magras, com peitos e bundas, "Bárbies" da sociedade, algumas pessoas chegam a ficar doentes, anorexia, bulimia... morte. Todas na esperança de serem perfeitas, mas a realidade ? Não há maneira de sermos perfeitos, cada um tem seu estilo, sua maneira de pensar, seu padrão de beleza, então nada nos deve ser imposto. A mídia nos força a ser aquilo que não somos realmente e nós nos deixamos ser levados por ela.
   E depois de toda essa reflexão, você dirá que não é influênciado ?



                                                 Por: Jéssica Lie.


Não se deixe ser influenciado pela mídia.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

A influência da mídia no futebol

  


No dia 12 de novembro de 2009, no XII Simpósio de Ensino Pesquisa e Extensão, que aconteceu no Salão Acústico, conjunto III, prédio 14, da UNIFRa, os alunos do Curso de Jornalismo apresentaram o trabalho "Futebol midiatizado e estudo de recepção". O estudo tinha por objetivo compreender as relações entre o futebol e o público (torcedor) e aprofunda rivalidade dos dois principais clubes do Rio Grande do Sul: Grêmio e Internacional. A partir do estudo, procurou-se entender a recepção do torcedor gaúcho, tendo-se comprovado que a mídia tem total influência sobre os meios esportivos e seus cartolas, uma vez que as redes de TV compram os direitos de transmissão dos jogos, como por exemplo, do campeonato brasileiro. As redes de TV determinam desde o horário que os jogos serão realizados e, assim, vendem aos anunciantes de nível nacional a transmissão do espetáculo por cifras milionárias. Posteriomente, as redes de TVs a cabo comercializam com os telespectadores os pacotes com preços consideráveis, atraindo sempre milhões de expectadores fanáticos, apaixonados por futebol. Atualmente, os eventos esportivos são cada vez mais midiáticos, pois os jogos proporcionam distração, emoção e dramaticidade. Milhares de expectadores de divertem, principalmente, aos domingos, quando seu "clube do coração" está em campo. Em Santa Maria, dois bares recebem torcedores fanáticos por esse esporte apaixonante. O bar Acepipes, na Rua Venâncio Aires, esquina com a Rua Duque de Caxias, recebe os torcedores gremistas, extravasam a sua emoção; o Bar Original do Samba acolhe os torcedores colorados, que dão uma verdadeira lição de como apaixonar-se e torcer por um clube. Em ambas as observações, é notável a atenção dos torcedores para com os jogos e, principalmente, a vibração transmitida pelos cronistas esportivos. É notória a necessidade do torcedor querer compartilhar com outros torcedores do mesmo time a alegria que o futebol proporciona, aos domingos, aos torcedores brasileiro.  

A influência da internet no desenvolvimento infanto-juvenil

               


É fato preocupante hoje a influência da internet no desenvolvimento infanto-juvenil, uma vez que nos dias atuais, é cada dia mais freqüente o uso da internet por crianças e adolescentes e esse costume tem surgido cada dia mais cedo na vida dessas crianças, pois a revolução tecnológica dos últimos anos fez com que muitas crianças fossem sendo atraídas para o mundo da internet, e cada vez mais se aperfeiçoando em jogos eletrônicos, salas de bate-papo e no domínio dos recursos da Internet como um todo.
Em torno à cultura da realidade virtual, está emergindo a geração do ponto - com, que não valoriza a história nem o contexto, porque o mundo é uma tela onde a vida se apresenta como espetáculo
As brincadeiras consideradas do passado estão sumindo, e saindo da rotina de muitos. Soltar pipa, jogar bola na rua ou campinhos, polícia e ladrão, esconde-esconde, etc. estão sendo esquecidas. As mais variadas diversões do passado estão sendo substituídas pelo computador.
Quando a rede é usada para obter-se conhecimento com vistas à pesquisa, estudos, conversas entre amigos, de maneira especial, concluir-se-ia que ela é um bem. Mas, ainda assim, teríamos que indagar sobre a fonte de informação e com quem relacionam-se as crianças e jovens. Seria esta fonte segura? Seria esta fonte capaz de ministrar informações seguras para colaborar com o processo educacional? Seriam esses relacionamentos estabelecidos com pessoas confiáveis? Logicamente, estas preocupações confirmam a necessidade de avaliação não somente segundo juízos de valor, mas também segundo critérios objetivos que poderiam avaliá-las sob o ponto de vista científico dentro da área de interesse em questão, ou quando não, quem são as pessoas com as quais se relacionam os jovens ao navegar na rede. Disso decorre outra pergunta. Teriam as crianças e adolescentes a esperteza para julgá-las? Possivelmente, não. É conhecido que nesta idade esses jovens ainda são desprovidos de educação para a vida, ou seja, dependem de orientação para guiarem-se no decorrer das próprias realidades ainda conflituosas em relação ao mundo que as rodeiam. Sem acompanhamento de adultos – pais ou responsáveis, educadores, etc. – a Internet pode ser um mal.
A Internet pode representar tanto um bem como também um mal. Existe um ditado popular que diz que a dose é a distância que separa o remédio do veneno. Esta analogia também é cabível para a Internet, especialmente em relação às crianças e aos adolescentes, onde a dose do uso da Internet deverá ser prescrita e ministrada por pais ou responsáveis. É preocupação de muitos pais e educadores a relação negativa que se pode estabelecer entre as crianças, adolescentes e a Internet. Por um lado, compreendem-se as suas vantagens em questões de informação, diversão e aprendizagem por outro, existem perigos, e enquanto pais e estes devem estar atentos aos mesmos.
O virtual está cada vez mais presente na vida das crianças e adolescentes. Estes estão cada vez mais cedo fazendo uso de tais artifícios, seja para se comunicar, divertirem ou servir de suporte para os estudos. Hoje a maioria de crianças e adolescentes faz suas amizades virtualmente, na maioria das vezes sem conhecer as pessoas fisicamente. Os encontros com os grupos de amigos deixaram de ser na casa de fulano ou cicrano e passou a ser realizado virtualmente em salas de bate-papos, MSN ou sites de relacionamento
Mas teriam essas crianças e adolescentes o discernimento de identificar os benefícios e malefícios desse mundo virtual?     


A influência da TV

                  

“Tire a televisão de dentro do Brasil e o país desaparece”, diz Eugênio Bucci, presidente da Radiobrás, co-autor do livro Videologias e ex-diretor de redação da revista Superinteressante. O assunto a ser tratado neste texto é justamente ela, a televisão. Um aparelho que está presente, direta ou indiretamente, na vida de todos e que exerce um papel determinante na formação e nas atitudes de toda a sociedade, exercendo fascínio em uns e repulsa em outros. A televisão, hoje, mostra o mundo ao vivo e a cores. Cenas do planeta desfilam sob nosso olhar e atiçam a sensibilidade e inteligência. Fatos dispersos se sucedem sem nexo e inexplicáveis para a imensa maioria da população. Imagens fragmentadas e incompreensíveis do mundo em que vivemos. Planeta de imensos contrastes econômicos e sociais. De um lado, o desenvolvimento do saber, da ciência, dos avanços tecnológicos e da riqueza. De outro, o contraste da pobreza, da ignorância e da miséria da grande maioria da humanidade. Atualmente as pessoas utilizam os meios de comunicação como meio de companhia na sociedade individualista em que vivem. A televisão preenche o vazio social e é utilizada pela maioria das pessoas como uma fuga para as dificuldades do cotidiano. Os problemas do dia-a-dia são maquiados pela diversão televisiva. Calcada em um modelo comercial, estruturada sobre um sistema de grandes redes, a TV aberta brasileira precisa vender para sobreviver e, nessa direção, se especializa. Vende no horário comercial e vende durante a programação. Vende produto, mas para garantir o Ibope, entreter e fidelizar o público, vende também idéias, valores e conceitos. Sem William Bonner, Xuxa ou Sinhozinho Malta, nossas roupas, jeito de falar, famílias e a imagem que temos do lugar em que vivemos seriam diferentes. Diante disso, percebemos que a TV está presente na vida da maioria das pessoas e pode exercer grande influência em todas elas. O que nos cabe, portanto a investigação de como essa influencia se dá. De acordo com dados de 2003 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 11,6% da população brasileira com 15 anos ou mais é analfabeta, ou seja, tem a televisão como uma das únicas fontes de informação. Aquilo que é apresentado na telinha torna-se verdade absoluta para aqueles que não possuem outros referenciais informativos ou repertório que lhes permita fazer uma leitura crítica do meio. Neste caso, portanto, a TV é um meio de comunicação ditador de regras, modas e estilos. Seguindo essa linha de pensamento, para muitos, a televisão introduz novas idéias e apresenta oportunidades para desvendar fatos que seriam desconhecidos, caso não fossem transmitidos pela TV. Por exemplo, lugares que muitos não poderiam visitar guerras, personalidades internacionais, entre tantas outras coisas que não estão ao alcance de grande parte da população, tornando-se conhecidos por estarem sempre na televisão. Os comportamentos também são alterados pelo que é veiculado neste meio. Desde o uso de uma simples roupa até uma mudança na escolha política, a televisão é apontada por muitas pessoas como o indicador dos caminhos a serem seguidos. Muitos estudiosos e especialistas afirmam que a televisão é um meio que não possibilita a interatividade do telespectador**. As pessoas tornam-se passivas perante suas transmissões. Mas isso pode ser modificado a partir do momento em que a sociedade se tornar consciente dos seus direitos, interferindo ativamente na programação ou no que é veiculado. Muitos não têm conhecimento de que toda a população pode e deve intervir, já que a televisão é uma concessão pública. Verificamos, porém que a falta de um órgão regulamentador do meio dificulta o controle social dos conteúdos que veicula. A partir daí, constatamos a importância das Organizações Não-Governamentais, que exigem responsabilidade das emissoras. A maioria da população brasileira tem na TV sua principal fonte de informação, não por ser um meio manipulador de idéias, mas porque vivemos em um país em que as pessoas não possuem acesso a outras fontes, devido às suas condições financeiras e à falta de educação e politização. Qualquer um de nós está sujeito a ser influenciado pela televisão, assim como por qualquer outra mídia, dependendo do repertório de cada um e do meio em que vivemos. A televisão tem um papel importante na formação das pessoas e pode levá-las a refletir sobre a vida e sobre a sociedade em que vivemos. As crianças e os adolescentes brasileiros são provavelmente os que mais vêem televisão no mundo. Esse foi o resultado de uma pesquisa realizada pelo Instituto Ipsos (CASTRO, 2004), entre novembro e dezembro de 2003, em dez países: Brasil,Estados Unidos, México, Canadá, França, Alemanha, Itália, Espanha, Reino Unido e China a pesquisa indica que as crianças brasileiras são as mais televisuais de todas as crianças dos dez países pesquisados. Portanto, no Brasil, as crianças passam mais tempo diante da televisão e menos tempo na escola, menos tempo brincando com os amigos, menos tempo lendo entre outras atividades. Em suma, o que podemos deduzir de acordo com nossas pesquisas é que a televisão também serve tanto para entreter como para (des) informar e (des) educar.



sábado, 9 de abril de 2011




Seguindo alguns posts sobre a influência da mídia em diversos segmentos, dessa vez é o poder de perssuasão no comportamento e consequentemente na alimentação dos baixinhos.

A obesidade é uma epidemia que vem crescendo assustadoramente nos últimos anos em todo o mundo, e vem acometendo cada vez mais as nossas crianças. Infelizmente, o que temos visto é um quadro extremamente preocupante, pois elas estão ingerindo alimentos altamente calóricos e pobres em nutrientes, como doces, refrigerantes, fast foods, salgadinhos etc. Sabemos que este histórico alimentar levará estas crianças a se tornarem jovens geralmente com excesso de peso, conseqüentemente adultos com uma saúde precária e idosos (se chegarem lá) com sérios problemas.
A mídia vem cumprindo importante papel na divulgação desta problemática. Contraditoriamente, a própria mídia, no que se refere às propagandas apresentadas na televisão, jornais e revistas, vem contribuindo e estimulando o consumo de alimentos sem valor nutricional, além de utilizar-se de estratégias de marketing para captarem as crianças como potenciais influenciadoras nas compras dos pais. A mídia utiliza várias formas de propaganda visando "fisgar" esses potenciais consumidores, geralmente associando aos produtos ícones da sociedade, atletas de renome, crianças de sucesso e personagens de desenhos animados, como o Pernalonga e o Mickey Mouse. Na briga por um lugar no mercado, as empresas também costumam agregar ao produto algum atrativo, como brinquedos, figurinhas, artigos para coleção, pois. desta forma, fazem com que as crianças praticamente "obriguem" os pais a adquirirem suas mercadorias.
Nas prateleiras dos supermercados, os produtos destinados aos "baixinhos", ficam localizados nas partes mais baixas, bem ao seu alcance, de forma que, facilmente, possam colocá-los nos carrinhos de compra. Alguns estudos foram feitos com o intuito de discutir esta problemática e um deles foi desenvolvido por Almeida (2002), em que se objetivou analisar a quantidade e a qualidade de produtos alimentícios veiculados por três principais redes de canal aberto da televisão brasileira. Os dados foram obtidos por meio de gravações dos comerciais no período de agosto de 1998 a março de 2000. Nesta pesquisa, percebeu-se que a maior parte dos comerciais veiculados na televisão era de produtos alimentícios e 57,8% estavam no grupo das gorduras, óleos, açúcares e doces, e apenas 9,3% eram de leguminosos. Na pesquisa verificou-se ainda a completa ausência de comerciais sobre a importância do consumo de frutas e vegetais.
São resultados que realmente chamam a atenção, visto que as crianças, hoje, passam muito tempo sentadas diante da televisão. Tal comportamento estimula cada vez mais o sedentarismo, outro fator que contribui para o crescimento da obesidade infantil. As empresas têm cada vez mais explorado o marketing na hora de anunciar seus produtos. Podemos perceber que as embalagens são extremamente coloridas e chamam a atenção dos pequenos, contribuindo para o seu consumo. De acordo com McNeal (2000), as crianças estão no mercado primário de influências, pois vêm orientando os pais sobre a forma de como vão gastar o orçamento familiar na questão da compra no supermercado, e ainda, eles serão os consumidores do futuro. O autor também descreve cinco etapas do desenvolvimento do comportamento de consumidor das crianças, o que para ele, justificaria o investimento das empresas neste público. Relata que aos 2 meses as crianças começam a criar suas impressões sobre o mundo e com a ajuda dos pais nesta etapa, destacam-se os produtos essencialmente comestíveis. Aos 2 anos, pedem aos pais os artigos de consumo, principalmente aqueles comestíveis; aos 3 anos e meio, começam a ter nas fontes comerciais (televisão) suas referências quanto aos produtos que querem consumir; aos 5 anos e meio, realizam a primeira compra de produtos sem a efetiva ajuda dos pais; e, enfim, a partir dos oito anos, completam o ato da compra de forma independente.
Ressaltamos que a contribuição dos pais é essencial para a influência e a formação de hábitos alimentares saudáveis. Estes estudos mostram, claramente, que nós, futuros nutricionistas, podemos e devemos, através de ações educativas voltadas tanto para os pais quanto para as crianças, agir de forma a mudar esta realidade que hoje toma conta das famílias brasileiras, mesmo que os resultados sejam colhidos a longo prazo. Porém, apesar de os meios de comunicação possuírem significativo impacto na vida das pessoas, isso não quer dizer que a mídia, especificamente, é a responsável pela obesidade infantil.
Pode-se dizer que a "televisão não é boa nem má, e sim, ela é aquilo em que nós, como uma sociedade, a transformamos".
Por Sissa Silva.  

A influência da mídia em relação à moda do jovem

   

Maria Luiza Gorga*
O jovem de hoje é aquilo que o capitalismo sempre sonhou, ou seja, está dentro de uma das formas criadas pela indústria cultural para ser considerado normal. E a mídia tem um papel fundamental, pois, armada com a propaganda e o marketing, impõe diversos contravalores e faz disso uma falsa oportunidade para ele "ser feliz".
Para ser valorizado, o jovem tem de estar na última moda, ter um corpo atlético e ser aceito em sua turma. Se ele não tem o tênis da moda, o corpo cheio de curvas ou é introvertido, é simplesmente deixado de lado, esquecido. Parece que, para ele se sentir incluído, precisa ter certo poder aquisitivo para consumir, para que percebam sua existência, como se isso fosse uma senha de reconhecimento.
Com o poder de influência que a mídia possui, não impulsiona os jovens para os valores que mantêm sua dignidade, porque se eles tomassem consciência do quanto são manipulados, o mercado não teria para quem vender seus produtos. O jovem é mais poroso, mais hedonista, mais “presenteísta”. Para ser um bom consumidor, precisa estar aberto às influências e ser imediatista. Por isso, é o alvo perfeito do consumismo. A mídia captura sua vontade para que ele consuma uma falsa identidade, operando no desejo e, sobretudo, no inconsciente.
A que ponto chegamos? Em uma fase da humanidade em que se diz existir a liberdade de escolha, a mídia manipula a mente dos jovens para que estes comprem o produto do anunciante que pagar mais. E vai mais além, tornando isso uma regra, um código de conduta e inclusão. Censura não é a solução, mas conscientização é a palavra. Deve-se mostrar ao jovem que ele não precisa de tudo o que é anunciado e fazê-lo perceber que a inclusão em um grupo não deve depender de aquisições da moda e, sim, da afinidade de gostos e idéias. Idéias próprias, não as concepções pré-fabricadas da TV.   

Fonte: http://www.educacional.com.br/articulistas/outrosComportamento_artigo.asp?artigo=artigo0049

Mídia e o culto à beleza do corpo

               


Há nas sociedades contemporâneas uma intensificação do culto ao corpo, onde os indivíduos experimentam uma crescente preocupação com a imagem e a estética.
Entendida como consumo cultural, a prática do culto ao corpo coloca-se hoje como preocupação geral, que perpassa todas as classes sociais e faixas etárias, apoiada num discurso que ora lança mão da questão estética, ora da preocupação com a saúde.
Segundo Pierre Bourdieu, sociólogo francês, a linguagem corporal é marcadora pela distinção social, que coloca o consumo alimentar, cultural e forma de apresentação – como o vestuário, higiene, cuidados com a beleza etc. – como os mais importantes modos de se distinguir dos demais indivíduos.
Nas sociedades modernas há uma crescente preocupação com o corpo, com a dieta alimentar e o consumo excessivo de cosméticos, impulsionados basicamente pelo processo de massificação das mídias a partir dos anos 1980, onde o corpo ganha mais espaço, principalmente nos meios midiáticos. Não por acaso que foi nesse período que surgiram as duas maiores revistas brasileiras voltados para o tema: “Boa Forma” (1984) e “Corpo a Corpo” (1987).
Contudo, foi o cinema de Hollywood que ajudou a criar novos padrões de aparência e beleza, difundindo novos valores da cultura de consumo e projetando imagens de estilos de vida glamorosos para o mundo inteiro.
Da mesma forma, podemos pensar em relação à televisão, que veicula imagens de corpos perfeitos através dos mais variados formatos de programas, peças publicitárias, novelas, filmes etc. Isso nos leva a pensar que a imagem da “eterna” juventude, associada ao corpo perfeito e ideal, atravessa todas as faixas etárias e classes sociais, compondo de maneiras diferentes diversos estilos de vida. Nesse sentido, as fábricas de imagens como o cinema, televisão, publicidade, revistas etc., têm contribuído para isso.
Os programas de televisão, revistas e jornais têm dedicado espaços em suas programações cada vez maiores para apresentar novidades em setores de cosméticos, de alimentação e vestuário. Propagandas veiculadas nessas mídias estão o tempo todo tentando vender o que não está disponível nas prateleiras: sucesso e felicidade.
O consumismo desenfreado gerado pela mídia em geral foca principalmente adolescentes como alvos principais para as vendas, desenvolvendo modelos de roupas estereotipados, a indústria de cosméticos lançando a cada dia novos cremes e géis redutores para eliminar as “formas indesejáveis” do corpo e a indústria farmacêutica faturando alto com medicamentos que inibem o apetite.
Preocupados com a busca desenfreada da “beleza perfeita” e pela vaidade excessiva, sob influência dos mais variados meios de comunicação, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica apresenta uma estimativa de que cerca de 130 mil crianças e adolescentes submeteram-se no ano de 2009 a operações plásticas.
Evidentemente que a existência de cuidados com o corpo não é exclusividade das sociedades contemporâneas e que devemos ter uma especial atenção para uma boa saúde. No entanto, os cuidados com o corpo não devem ser de forma tão intensa e ditatorial como se tem apresentado nas últimas décadas. Devemos sempre respeitar os limites do nosso corpo e a nós a mesmos.
Orson Camargo
Colaborador Brasil Escola
Graduado em Sociologia e Política pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo – FESPSP
Mestre em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP   

Pré- Projeto:





PROBLEMAS: 


  • A força que a mídia tem sobre as pessoas é muito grande, levando-as a fazer o que não querem, porém, sendo necessário para que estejam nos padrões da sociedade. 




JUSTIFICATIVA: 

Escolhemos esse tema, porque hoje em dia uma das questões que está em alta é a influência direta ou indireta da mídia na vida das pessoas. 
Os padrões de beleza e tecnologia são os mais evidentes, pois levam as pessoas a fazerem coisas absurdas para se manterem no padrão e não serem motivo de brincadeira e piadinha. 



OBJETIVO GERAL: 

  • Descobrir qual é o principal meio de comunicação que mais influência a população; 
  • Identificar o por quê que as pessoas se deixam levar pelas tendências, e não seguem seu próprio raciocínio. 


OBJETIVOS ESPECÍFICOS:  

Mostrar que: 
  • Temos que nos vestir da maneira que mais nos agrada e não como os modelos que surgem de vez em quando. 
  • Temos que nos alimentar bem para obter-mos saúde e não parar de comer para ficarmos magros, o que é exigido pelo padrão de beleza. 
  • Temos que ter uma opinião formada sobre tudo, sem deixarmos ser influenciados. 
  • Temos que ouvir e seguir o estilo musical que mais nos agrada, e não o que todo mundo ouve.  

METODOLOGIA: 

  • Usar como ferramenta informativa o mural do C.E.M 01 de Brazlândia. 
  • Promover palestras na escola com psicólogo (a), para entendermos a real influência da mídia. 
  • Fazer vídeos. 
  • Realizar entrevistas com uma determinada população de Brazlândia. 
  • Usar como recurso para nossa pesquisa a internet e outras fontes de comunicação como o jornal etc. 

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Franja



Victor Hugo da Silva, 13 anos, adotou a franja com as pontinhas repicadas e jogada para o lado no início do ano. Um amigo sugeriu e ele decidiu usar. Não imaginava que a repercussão com as meninas seria tão forte:

– As meninas mudaram comigo. Ficaram mais próximas. Conversam mais e dizem: que cabelo legal. É um sucesso – afirma.

Victor sempre teve o cabelo muito liso. A franja foi uma boa solução. No início, ele tinha que penteá-la para o lado. Depois, os fios acostumaram.

O adolescente garante que não é fã de Justin Bieber. Gosta um pouco das músicas, mas acha o cantor muito afeminado.

– Ele usa maquiagem. Eu acho que as meninas gostam dele porque se veem nele.

Já das calças coloridas e das camisas com decote V, o adolescente não gosta.

– Os cantores querem chamar atenção com aquelas calças. Não acho legal.


Justin Bieber, Fiuk, Restart: os novos fenômenos pop e suas influências


Jovens se inspiraram nas roupas e no corte de cabelo dos músicos


Certamente você já notou que o visual dos adolescentes está diferente. A calça jeans ainda é item indispensável, só que agora está colorida, e as camisetas têm o decote em V. No cabelo, franjas enormes. É comum encontrar os três estilos juntos. A inspiração de meninos e meninas vem de ídolos da música: Justin Bieber (franja), Fiuk (decote V e calça colorida) e a banda Restart (calça colorida e justa). No entanto, muitos negam a influência e dizem até não gostar do estilo dos astros.

O joinvilense Herik Jhonatan Ribeiro, 15 anos, usa roupas parecidas e o mesmo corte de cabelo de Justin Bieber. Ele conta que já tinha o visual antes de se tornar fã do cantor e o estilo parecido o fez gostar ainda mais das músicas do astro. Há cerca de um ano, assistiu ao videoclipe da música One Time, e gostou muito. Foi aí que o estudante passou a ouvir Bieber e a se identificar com o look.

– Justin Bieber é um ícone adolescente. Não só eu como muitas pessoas se deixam influenciar por ele.

A Bieber Fever ou febre Bieber parece ter pego crianças e adolescentes de jeito. As meninas suspiram pelo lourinho de voz doce e que promete mundos e fundos à amada em suas músicas românticas. Os meninos querem ser JBiebs (o apelido do rapaz), muito provavelmente para chegar perto do sucesso que o canadense de 16 anos faz com as meninas. Tal fato transformou o corte de cabelo com as pontinhas repicadas e jogadas para frente do rosto em um hit nos salões de beleza mundo afora. Mas nem sempre Justin ostentou a dourada cabeleira.

Antes de ser famoso, lá em 2007, começou a postar vídeos no Youtube cantando covers de Chris Brown, Justin Timberlake e Usher. Em alguns, pasmem, o menino está com o look cabelo raspado.

Romântico, bonito, talentoso e solteiro, Justin pode vir ao Brasil em turnê em 2011. O que só aumenta o estado febril das fãs. Enquanto a gravadora Universal não confirma a vinda, os meninos continuam apostando no visual do cantor para desfilar por aí e as fãs seguem pedindo: "Baby, baby, baby, ooh".